São Francisco - Ministério Público recomenda medidas mais duras contra a COVID, confira detalhes

Confira o documento na integra, acessando o link no final da matéria 
 Nesta segunda-feira,22, prefeitos da região norte do Estado do Rio se reuniram de maneira virtual com o núcleo de Tutela Coletiva do Ministério Público. Após esse encontro, a promotoria emitiu uma recomendação para que os municípios de São Francisco de Itabapoana, Campos e São Fidélis adotem medidas mais duras ao enfrentamento da pandemia de Covid-19, como o fechamento do comércio não essencial, adoção de barreiras sanitárias e a intensificação da fiscalização para o cumprimento dos decretos restritivos.



O documento assinado pelos promotores Olívia Motta Venâncio Rebouças, Marcelo Lessa e Maristela Naurath fixa o prazo de 24 horas para que as respectivas prefeituras respondam à promotoria.

Participaram do encontro, além dos três promotores de Campos e Bruno Cavaco, de Macaé, os prefeitos Francimara Barbosa, de São Francisco do Itabapoana, Wladimir Garotinho, Carla Machado, de São João da Barra, Amarildo Alcântara, de São Fidélis, Welberth Rezende, de Macaé, Valmir Lessa, de Conceição de Macabu, Christiane Cordeiro, de Carapebus, e Fátima Pacheco, de Quissamã.

Com a regra, estão suspensas: abertura do comércio não essencial, realização de eventos comemorativos, cursos, academias, atividades de shoppings (inclusive, o popular Michel Haddad), salões de beleza, barbearias, bares e restaurantes. É permitida a venda em sistema de delivery, mas vedada retirada na loja, entre outras medidas que limitam outras atividades comerciais.
A prefeita Francimara Azeredo (SD), de São Francisco, decidiu pelo fechamento do comércio não essencial após às 18h, mas os mantendo abertos no restante do dia.

No entanto, o Ministério Público quer medidas mais duras para tentar barrar o contágio da Covid-19 em um momento que os hospitais estão cada vez mais lotados de pacientes. Pela recomendação, os promotores pedem o fechamento total das seguintes atividades: casas noturnas; bares; restaurantes; quiosques; trailers; food trucks; barraquinhas; cinema; teatros; shoppings, mesmo que somente na área destinada aos restaurantes; academias, clubes, escolas de dança ou outros esportes; além de outros locais de prática desportiva, públicos ou privados; igrejas e outros locais de exercício do direito ao culto religioso; praias; lagoas; cachoeiras; rios; parques; escolas; e salões de beleza.

O documento também recomenda que as demais atividades devam apontar restrição do horário de funcionamento, inclusive os essenciais, com reserva de horário para atendimento de idosos acima de 60 anos. Outro ponto, pede que seja determinado obrigatório o uso de máscaras no transporte público.

Os promotores relatam, ainda, que os prefeitos devem intensificar através dos canais já existentes, inclusive redes sociais em perfis institucionais, das campanhas de esclarecimentos à população e conscientização sobre as medidas restritivas em vigor e, também, que adotem as barreiras sanitárias.

No fim, o MP alerta que, ao descumprirem estas recomendações, constitui dolo dos prefeitos e respectivos secretários de Saúde que, “assumirão a posição de agente garantidor dos óbitos e agravamentos dos seus munícipes que aguardarem vagas por leitos de UTI”.


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2 comentários

Anônimo disse...

Muito bem. Pois não adianta fechamento de comércio de dia e a noite ficarem barzinho funcionando como se nada estivesse acontecendo. Uso obrigatório de máscaras na rua.

Anônimo disse...

Precisa de mais fiscalização no Macuco os bares estão indo até altas horas funcionando teve um que amanheceu o dia o outro até forró teve cadê as fiscalização do covid