Butantan entregou 2 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde nesta segunda


O Butantan entregou nesta segunda-feira (10) mais 2 milhões de doses CoronaVac, vacina contra Covid produzida pelo Instituto em parceria com o laboratório Sinovac, ao Ministério da Saúde.

Com o novo carregamento, o total de vacinas oferecidas por São Paulo ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) chega a 45 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

Na quarta (12), serão enviados mais 1 milhão de doses. Os novos lotes permitirão ao Butantan concluir o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de algumas semanas após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China.

O governador João Doria (PSDB) esteve no local e acompanhou o carregamento dos caminhões. Durante coletiva de imprensa nesta manhã, Doria voltou a criticar as falas do presidente Jair Bolsonaro em relação ao governo chinês. Ele defendeu que tal postura dificulta a liberação dos insumos e o avanço da produção da vacina no Brasil.

Na semana passada, o diretor do Instituto, Dimas Covas, alertou sobre o risco de o país ficar sem receber o insumo e que tal problema seria consequência das declarações desastrosas da gestão Bolsonaro.

A China é fornecedora de insumos para a produção tanto da CoronaVac, do Instituto Butantan, como da vacina de Oxford, produzida pela Fiocruz.

A CoronaVac representa mais de 75% das vacinas aplicadas no país.

Matéria-prima

Até o dia 15 de maio, o Butantan deve receber um novo lote de insumo para retomar a produção da CoronaVac, que foi suspensa na última quinta (6), por conta de atrasos na chegada da matéria-prima.

O Instituto é parceiro do laboratório chinês Sinovac, e responsável pela etapa final de produção do imunizante no país, que consiste no envase, rotulagem e testes de qualidade.

Segundo o Butantan, foi solicitado à Sinovac o envio de 6 mil litros, que daria para produzir aproximadamente 10 milhões de doses. Desse montante, 3 mil já deveriam ter sido entregues no final de abril, mas não foram liberados no prazo por conta de questões burocráticas do sistema de exportação chinês.

Fonte: G1

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