Regressão infantil: Adultos chupam chupeta para ‘relaxar’
Quem acessou a sua conta do Twitter hoje (30/06) pela manhã se deparou com um assunto inusitado: “Adulto de chupeta”. Alguns internautas chegaram a pensar que fosse algum anúncio publicitário ou meme. Contudo, ao pesquisarem mais profundamente, chegaram a conclusão de que não! Relaxa, que o Blog do Carlos Jorge vai explicar para você.
Pois bem, sabemos que chupar chupeta e usar roupas ou acessórios infantis é coisa de criança, certo? Porém, nos últimos anos, vem crescendo entre alguns brasileiros o modo de vida chamado de “regressão infantil” ou “infantilismo”, que é a adoção de hábitos infantis entre aqueles considerados “adultos”.
Embora a regressão infantil tenha se tornado um dos assuntos mais comentados de hoje nas redes sociais, ele não é novo, pois já foi apresentado pela mídia alguns anos atrás. Mas por que ele voltou a surgir nos trends do Twitter? O motivo foi por causa dos ensaios fotográficos exibidos pela “TAB UOL”, onde mostram adultos chupando chupeta e exibindo brinquedos infantis!
O site GSHOW chegou a entrevistar dois especialistas para comentarem sobre a regressão infantil. O primeiro foi o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos da USP.
“Essa manifestação não é comum. Não é natural, não é normal no sentido do que as pessoas fazem habitualmente. Na minha opinião, indica um pequeno desvio da personalidade”, contou ele ao site.
Já a consultora de comportamento Ana Beatriz Barbosa discordou do colega e afirmou que o infantilismo não pode ser visto como coisa ruim.
“O adulto que se torna infantilista teve uma infância boa. Para falar em um distúrbio, temos que ver se aquilo traz algum transtorno na vida da pessoa. Se não houver esse prejuízo e isso também não for imposto ao parceiro, não podemos falar em uma patologia”, disse ela.
O que você acha sobre isso? Usaria chupeta no dia a dia só para se acalmar? Que tal usar fraudas para fazer aquele xixi básico? Para alguns isso é bizarro! Já outros consideram a situação como “exótica” e não vêem nada demais nisso.
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