Rafael Portugal consegue na Justiça arresto de R$ 1,4 milhão da empresa do


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ator Rafael Portugal e a esposa, Vanelli Portugal, entraram com um processo contra a GAS Consultoria Bitcoin, empresa de Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o “Faraó dos bitcoins”, por dano material. 
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Na ação, deferida pela Justiça, o casal diz que investiu R$ 1.120.000,00 na empresa, investigada por pirâmide financeira.

“Assim como milhares de outros clientes, nós dois tínhamos diversos contratos com a GAS, justamente por acreditar que a empresa investia de verdade em criptomoedas. Confiamos nas pessoas que nos apresentaram à empresa como uma possibilidade de investimento e assim fizemos”, explicou ao g1 Vanelli Portugal.

O processo teve início no dia 21 de setembro e tramita na 2ª Vara Cível de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Uma decisão do dia 28 de setembro determina o arresto de R$ 1,4 milhão nas contas da GAS. Segundo o Tribunal de Justiça, além do montante investido, o valor do arresto cobre juros, correção monetária e custas judiciais. O valor ainda não foi pago ao casal.

Segundo a decisão, o casal aderiu a contratos com os administradores da empresa para o que seria uma aplicação no mercado financeiro de moedas criptografadas, especificamente bitcoins e altcoins.

Eles afirmam que foram surpreendidos com informações sobre uma operação da Polícia Federal que desvendou o perfil das empresas como sendo pirâmides financeiras.

“Não houve qualquer tipo de estranhamento da nossa parte com relação ao trabalho da GAS, porque sempre recebemos todos os pagamentos devidos desde o primeiro contrato. Prova disso é que demoramos a distribuir o processo judicial, o que só ocorreu por decisão exclusiva do escritório Gomes & Raner Advogados, que representa nossos interesses”, disse Vanelli.

Os responsáveis pela defesa do casal afirmam que os réus não honraram os contratos firmados e nem devolveram o montante investido pelo casal e pagamento de outros danos materiais.

“Diante de tais fatos, pugna pela rescisão dos contratos e indenização por danos materiais, bem como arresto cautelar para garantir a efetividade do processo. Pelo que se depreende, o arresto cautelar deve ser DEFERIDO, pois os fatos narrados são notórios, assim como a possibilidade de dilapidação do patrimônio da empresa e dos sócios”, afirma a decisão.

A decisão cita Glaidson Acácio, que está preso, e Mirelis Zerpa, mulher dele, que está foragida e é procurada pela Interpol.

Segundo a defesa, responsáveis pelo negócio chegaram a assinar notas promissórias como garantia do retorno do montante investido, o que conferiu uma aparente credibilidade ao negócio.

Glaidson foi preso em uma mansão na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 30 de agosto.

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