Cartões e boletos podem estar com os dias contados no Brasil
Assim como os talões de cheque ficaram no passado, a evolução do sistema financeiro brasileiro vai fazer com que muitos produtos que fazem parte do dia a dia da população fiquem abandonados em uma gaveta. Siga nosso Instagram com conteúdos exclusivos
O fim das ferramentas será motivado pela chegada de tecnologias como QR Code, Pix e iniciadores de pagamentos, que englobam as estratégias do Open Finance. Confira nas próximas fotos alguns dos itens que tendem a se tornar obsoletos
Nos dias atuais, os consumidores podem realizar praticamente qualquer transação financeira apenas com o celular. O que antes exigia uma maquininha, por exemplo, pode ser feito em questão de segundos apenas com alguns cliques, o que pode representar o fim dos cartões, presente na vida dos brasileiros desde meados dos anos 50.
Para substituir os cartões e os tradicionais meios de pagamento, já existem pulseiras de pagamento, transferências instantâneas gratuitas e cartões digitais. No caso específico do cartão de débito, o Pix é um grande vilão para a sua existência.
As duas modalidades de transferência bancária têm como principal diferença o prazo em que o valor é disponibilizado na conta do destinatário e ficaram cada vez mais irrelevantes, já que o Pix supriu a mesma necessidade com mais agilidade e menos burocracia
Além de ultrapassados quando comparados às novas tecnologias, os carnês e boletos impressos não são sustentáveis, uma vez que para sua emissão há necessidade de papel, tinta e energia elétrica. Por muito tempo, esses meios de pagamentos ditaram as regras e eram unanimidade entre os serviços financeiros. Atualmente, os papéis já podem ser substituídos pela cobrança via Pix.
"Assim como no caso da internet, que quando emplacou fez com que vários outros meios de comunicação desaparecessem ou fossem drasticamente reduzidos, a revolução do setor financeiro caminha para um futuro semelhante. Hoje, já podemos identificar ferramentas que são facilmente substituíveis, mas que até pouco tempo eram vistas como essenciais", afirma Caio Bretones, presidente da Mobile2you.
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