Águas do Brasil será a nova concessionária em Bom Jardim, Macuco, São Fidélis, Trajano e outras cidades
Aconteceu na tarde desta quarta-feira (29), em São Paulo, o leilão da Cedae para a exploração dos serviços de distribuição de água e saneamento em bairros da Zona Oeste do Rio e de mais 20 municípios do estado. A chamada fase 2 na verdade é o bloco 3, o único bloco em que não houve empresas interessadas no leilão realizado em abril.
A empresa Águas do Brasil foi a vencedora do certame. O leilão arrecadou R$ 2.201.523.000, e obteve um ágio de 90%. Outra participante do leilão, o Consórcio Aegea apresentou uma proposta no valor de R$ 1.572.569.897. A cerimônia contou com as presenças do governador Cláudio Castro, do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do secretário de estado da Casa Civil, Nicola Miccione. O projeto prevê que a Águas do Brasil faça um investimento de R$ 4,7 bilhões para universalizar os serviços de saneamento nos bairros da Zona Oeste do Rio e em mais 20 municípios que participam do bloco. São eles:
- Bom Jardim
- Bom Jesus do Itabapoana
- Carapebus
- Carmo
- Itaguaí
- Itatiaia
- Macuco
- Natividade
- Paracambi
- Pinheiral
- Piraí
- Rio Claro
- Rio das Ostras
- Rio de Janeiro (Zona Oeste/AP-5)
- São Fidélis
- São José de Ubá
- Sapucaia
- Seropédica
- Sumidouro
- Trajano de Moraes
- Vassouras
Nesta etapa, cerca de 2,7 milhões de pessoas serão beneficiadas e também estão previstos R$ 13,6 bilhões de investimentos em operação e manutenção ao longo de 35 anos. A segunda fase também prevê a geração de 4,7 mil empregos diretos e indiretos e a ampliação da tarifa social – que hoje alcança 13 mil pessoas – para 136 mil pessoas. Além disso, serão investidos R$ 1,1 bilhão nos cinco primeiros anos, com o objetivo de reduzir a poluição no Rio Guandu e R$ 354 milhões em favelas não urbanizadas na AP5.
O projeto nas duas fases
No total, somando com a primeira etapa realizada em abril, a concessão de saneamento vai contemplar 49 municípios, beneficiando cerca de 13 milhões de pessoas. Ao todo, serão investidos R$ 80 bilhões em operação e manutenção, além de R$ 32 bilhões de investimentos obrigatórios nos 35 anos de concessão. O projeto todo prevê investimentos de R$ 2,6 bilhões para a despoluição da Baía de Guanabara, R$ 2,9 bilhões para a despoluição da Bacia do Guandu e R$ 250 milhões para despoluição do complexo lagunar da Barra da Tijuca.
Fonte: SFn notícias
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