Justiça determina retirada de algumas linhas de vans a partir desta terça em Campos
A decisão judicial que prevê a retirada das vans em diversas localidades de Campos dos Goytacazes entra em vigor nesta terça-feira (20). A ação foi movida pela empresa de ônibus Rogil reivindicando exclusividade nas rotas. O parecer favorável à empresa foi publicado após audiência de conciliação, realizada na última quinta-feira (16), estipulando um prazo de cinco dias para encerramento das atividades. Segundo a Prefeitura de Campos dos Goytacazes, haverá um remanejamento de linhas de ônibus para os demais setores, para que a população não seja prejudicada.
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No entanto, os permissionários do transporte feito por vans não aceitaram a decisão e fizeram uma manifestação em frente ao prédio da Prefeitura Municipal na última sexta-feira. (Veja aqui) No mesmo dia, eles tiveram uma reunião com o prefeito Wladimir garotinho, que se comprometeu em realizar uma reunião com os empresários das autoviações, nesta segunda-feira (20). Segundo os permissionários, o prefeito disse que buscaria alternativas para melhorar as operações e atender a toda a população.
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O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Nelson Godá, informou que a Procuradoria Geral do Município vai entrar com recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) contra a decisão judicial e tentar reformá-la, com o argumento de que a retirada das vans irá penalizar a população, já que as empresas de ônibus não terão condições de absorver a demanda de passageiros.
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Em nota, a Prefeitura informou que o IMTT vai publicar uma nova portaria determinando o remanejamento dos permissionários afetados pela decisão judicial para o setor A. “A partir de então, eles serão realocados, não podendo mais circular nas áreas do consórcio planície e Rogil de transporte coletivo, conforme decisão judicial.
“A prefeitura entrou com recurso e está buscando, junto com as concessionárias, repactuar o sistema, para que a população não seja prejudicada e nem que os trabalhadores do transporte alternativo deixem de atuar. A situação das empresas também está sendo considerada, uma vez que elas também têm sofrido com os custos altos e a redução de passageiros durante a pandemia”, disse.
A reunião com os empresários estava marcada para a noite desta sexta e não havia sido realizada após a publicação desta matéria.
Fonte: Terceira Via
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