Covid: índice de resultados positivos chega a 30% na rede pública e a 70% na privada em Campos
“A gente tem tido um aumento muito significativo de positividade. A gente tinha um índice de 2% há três semanas, então subiu para 10%, 20% e estamos em 30%, a maioria dos testes positivos para Covid-19, com sintomas respiratórios. Alguns laboratórios privados já atingiram 70%”, conta Hirano.
Os boletins epidemiológicos divulgados todas as sextas-feiras pela secretaria Municipal de Saúde também refletem o aumento das infecções em Campos que, segundo Hirano, são resultado da variante Ômicron. Nas últimas duas semanas os casos ficaram em 231 (dia 14) e 220 (dia 7). Em 31 de dezembro do ano passado eram 196 casos. Nas duas semanas anteriores (17 e 24 de dezembro de 2021), devido ao ataque de hacker ao sistema do Governo Federal, não foi possível atualização do número de casos confirmados na cidade. Em 10 de dezembro, foram divulgados apenas 45 casos registrados naquele período de sete dias.
“Então, é uma cepa, eu diria, altamente contagiosa e está se multiplicando na nossa região como aconteceu no mundo todo, como aconteceu há duas semanas no Rio de Janeiro e está acontecendo agora na nossa cidade. Em conjunto com a Covid, nós temos também, a transmissibilidade maior hoje, que é do vírus da Influenza, o vírus da gripe. Então, aqueles que não se vacinaram por alguma razão acabam se contaminando. Estamos chegando a ter, inclusive, infecções cruzadas, tanto da Covid, dessa variante Ômicron, como da gripe, do vírus da Influenza. Então é importante que, além das vacinas contra gripe e Covid-19, todos mantenham os cuidados: o uso de máscara permanente, o distanciamento social, evitar aglomerações e o uso do álcool”.
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Sobre o próximo gabinete de crise, marcado para 7 de fevereiro, e a possibilidade de antecipar a reunião e de rever liberação para eventos em Farol e Lagoa de Cima, o secretário informou que o que determina qualquer restrição ou liberação são algumas variantes em conjunto, que vão desde esses índices de contaminação, o índice de agressividade do vírus, o índice de ocupação de leitos hospitalares (especialmente de UTI) e também o número de óbitos.
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“É o conjunto desses fatores que determina, na verdade, quais são as regras que nós vamos impor à nossa sociedade. Já tivemos um momento em que fomos muito criticados, mas que tivemos que determinar a restrição maior de movimento, de abertura do comércio. Só que, chegou a um ponto, também, de um limite da sociedade suportar essa reclusão, suportar o lockdown. E não cabe mais. Até porque, nesse momento, graças a Deus, temos uma imunização bastante avançada na nossa cidade. Isso nos permite uma segurança maior. Eu estimo, sim, um aumento de casos. Porém, são casos mais leves. Não estão levando a hospitalização, não está havendo fila de terapia intensiva. Nós não estamos precisando abrir leitos, pelo contrário. Não temos fila nenhuma. Nenhum paciente em fila esperando leito. Esses fatores nos permitem ainda manter a nossa cidade funcionando. Manter a sociedade circulando”, ressaltou Paulo Hirano.
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Também de acordo com o último boletim epidemiológico, até a última sexta, 375.424 primeiras doses tinham sido administradas, outras 326.625 segundas doses, além de 100.913 doses de reforço e 10.650 doses únicas.
Fonte: Terceira Via
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