Poluição do vulcão de Tonga atinge a cidade do Rio e muda cor do céu




Quem acorda cedo percebeu que, esta semana, o amanhecer no Rio está diferente. O crepúsculo ganhou um tom rosado-arroxeado que rendeu belas imagens.

A cor vibrante no céu nada tem a ver com as temperaturas altas da semana — nesta quinta-feira (27), a máxima bateu 40°C na Barra da Tijuca. A culpa é do vulcão de Tonga.

A erupção, no último dia 15, cuja força superou a de uma bomba atômica e detonou um tsunami devastador também mexeu com o céu. A fumaça expelida pelo cone submarino “viajou” pelo Pacífico Sul e, 13 mil quilômetros depois, chegou aos ares cariocas.

As partículas do vulcão de Tonga, quando iluminadas pelo sol, acabam “tingindo” o céu. No amanhecer e no entardecer, quando o astro-rei está baixo, surgem esses tons.

O fenômeno continuará por mais alguns dias, segundo a Climatempo.

Tonga devastada


A erupção foi devastadora para Tonga. Pelo menos três pessoas morreram.

Ondas gigantescas, de até 15 metros, atingiram o arquipélago, invadindo casas na capital Nuku’alofa e destruindo povoados inteiros.

Um cabo óptico também foi rompido, cortando as comunicações do país.

A erupção foi dentro do mar, em uma caldeira submarina de 5 quilômetros de largura. Foi tudo tão rápido que não deu tempo de o vapor esfriar a lava. O magma quente entrou em contato direto com a água fria, criando explosões de velocidade supersônica, gerando um estrondo ouvido até no Alasca.

A fumaça do vulcão chegou até a estratosfera. Os especialistas disseram que as cinzas e os gases vão continuar circulando por semanas — possivelmente até meses. Tem tanta partícula nos oceanos que o mar está mais escuro, o que vai atrapalhar a pesca em Tonga.

Fonte: G1

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