Exames de câncer de mama sofrem queda de 80% devido a pandemia


Devido à pandemia de Covid-19, muitas pessoas deixaram de lado vários exames pelo medo do contágio. Isso também inclui o exame de mamografia, que é o principal meio para detectar o câncer na sua fase inicial.

Em 2020 o Ministério da Saúde registrou uma queda de 80% nos exames de mamografia realizados pelo SUS (Sistema Universal de Saúde). No estado de Goiás, caiu para 50%.

A médica radiologista do Cebrom Oncoclínicas, Dra. Rosângela Bueno, declarou o seguinte sobre o assunto:

"Com medo do contágio pelo novo coronavírus, muitas mulheres não fizeram a rotina anual de prevenção de muitas doenças. E não foi diferente com o câncer de mama. Grande parte dos casos suspeitos deixaram de ser diagnosticados. Isso faz com que o prognóstico piore bastante e a efetividade do tratamento diminua consideravelmente. Claro, tudo isso impacta fortemente na qualidade de vida da pessoa" explicou a doutora.

Os médicos ressaltam que o exame é imprescritível para salvar vidas, pois a mamografia consegue detectar lesões minúsculas e não palpáveis, que por ventura, poderiam ser um sinal de câncer. A Dra. Rosângela se manifesta mais uma vez: “Ela é considerada o exame padrão ouro, pois identifica tumores menores do que 1 cm e lesões ainda no estágio inicial. Ou seja, é determinante para a descoberta do câncer de mama logo no início, o que aumenta as chances de cura em 90% dos casos", enfatizou a médica.

No Brasil, o câncer de mama é um dos tipos mais comuns, sendo o segundo mais frequente entre as pessoas com seios. O rastreamento mamográfico é recomendado a partir dos 40 anos para quem não tem histórico de casos na família e nem sintomas.

"As principais entidades médicas recomendam a realização até os 74 anos. Após essa idade, as mulheres com expectativa de vida superior a 7 anos devem continuar fazendo o exame". Afirmou Dra. Rosângela.


Fonte: R7

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