Polícia prende mais de 40 em ações de combate a crimes de violência contra a mulher no Rio


A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, por meio do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), realiza nesta terça-feira, Dia Internacional da Mulher, a Operação Resguardo, uma ação nacional de combate a crimes de violência contra a mulher. Cerca de 80 mandados são cumpridos. Até as 11h, 41 pessoas haviam sido presas no estado.

A diretora do Departamento-geral de Polícia de Atendimento à Mulher, Sandra Ornelas, avalia que o número de 80 mandados neste Dia D não é tão grande em relação aos casos relatados, já que as prisões foram realizadas ao longo do ano. Em apenas um mês, entre 7 de fevereiro e 7 de março, período da operação, foram realizados 211 autos de prisão em flagrante. A delegada acrescenta que o número não representa a realidade pois ainda há subnotificação de casos.

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"Temos feito atividades regulares. Quando a prisão sai, é um risco para a vítima e a gente prende logo. A finalidade de hoje é marcar o dia (Internacional da Mulher) e dar um recado. Primeiro para as vítimas: que não tenham medo de buscar ajuda. Outra mensagem é que violência contra a mulher é crime, e quem comete será preso", afirma.

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O 'Dia D' da Operação Resguardo tem a intenção de marcar a data e incentivar a população a denunciar a violência contra a mulher. Iniciada no dia 7 de março, quatro mil mulheres (4.066) foram atendidas em um mês no Estado do Rio.

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A delegada informa que a Polícia Civil é porta de entrada para a vítima, mas são necessárias outras instituições para proteção da vítima. As Delegacias de Atendimento à Mulher encaminham para outros serviços. "A polícia é porta de entrada, mas não é a única. Fazemos o encaminhamento para toda rede de atendimento: de saúde, abrigo e outros serviços especializados. No dia de hoje queremos incentivar que não aceitem violências. O final de uma agressão pode ser o feminicídio", alerta.

A diretora do departamento de atendimento à mulher também informa que a Polícia Civil tem um número de telefone complementar ao 180, número de atendimento à violência contra a mulher nacional e internacionalmente.

Fonte: O Dia

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