Protetor solar com cor: um grande aliado para proteger e disfarçar sinais


É base ou protetor solar? A brincadeira, que foi tema de uma campanha de protetor solar com cor deixava evidente a principal característica que tornaria esse produto um hit de skincare. Para começar, incluir o protetor solar com cor na rotina de cuidados com a pele torna o dia a dia mais prático. Além de proteger dos danos causados pela exposição ao sol (incluindo envelhecimento precoce, manchas, rugas e flacidez), ele uniformiza o tom da pele e disfarça pequenas manchas. 

E não para por aí: ele também substitui a aplicação da base, protege a pele contra a luz visível emitida pelas lâmpadas, celulares, computadores, televisão e impede que as marcas já existentes se intensifiquem pelo sol. "O protetor solar com cor cria uma barreira física sobre a pele, protegendo dos raios UVA e UVB", explica Mariana Veloso, médica que atua na área de dermatologia e medicina estética, em Sorocaba. Vem saber mais! 

Protetores físicos X químicos

Os protetores são produtos capazes de prevenir os males provocados pela exposição solar, como o câncer da pele, o envelhecimento precoce e a queimadura solar. Podem ser encontrados em gel, creme, spray, loção, há específicos para lábios, face e corpo. "Os filtros podem ser físicos e/ou químicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais superficial da pele, refletindo as radiações. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de 'esponja' dos raios ultravioletas, transformando-os em calor", explica o dermatologista André Braz, do Rio de Janeiro.

Os segundos, além de protegerem contra os raios ultravioleta, também protegem contra a luz visível, que vem de lâmpadas artificiais, bem como de equipamentos eletrônicos como computadores, tablets e celulares. "Ela gera impactos negativos na nossa pele pois aumenta a produção de radicais livres, acelerando o processo de envelhecimento e estimula a produção de melanina, piorando as manchas", alerta a dermatologista Fabiana Seidl, do Rio de Janeiro.

A exposição à radiação ultravioleta tem efeito cumulativo e os raios solares penetram profundamente na pele. Ao longo dos anos, essa exposição provoca o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros problemas. "Ocorre, por exemplo, o envelhecimento precoce se a pessoa pega muito sol. A pele fica fina, com rugas, mais quebradiça, sem viço porque essa exposição destrói as fibras de colágeno e as de elastina", fala André.

As duas radiações UVA e UVB geram também o aparecimento de manchas. "Na hidratação da pele também há impacto, pois os raios solares dilatam os poros e ressecam, prejudicando a barreira de proteção cutânea. O protetor não é um hidratante, mas ele protege a barreira cutânea que não deixa a água sair da pele", diz ele.

Quem deve usar

"Costumo indicar filtros com cor para a grande maioria dos pacientes, principalmente para aqueles que ficam muito tempo expostos à luz visível e para os que estão tratando as manchas. Além disso, eles podem ser grandes aliados na cobertura de manchas, ajudando a disfarçar as imperfeições", fala Fabiana.

Eles também são indicados para a maioria dos pós procedimentos estéticos, exceto nas primeiras 24h após tratamentos que promovam algum dano na pele, como o microagulhamento.

"Vale lembrar que para quem sofre de melasma, o filtro com cor também proporciona uma barreira física muito interessante para o tratamento", ressalta Amilton Macedo, médico dermatologista, que atua na área de medicina preventiva, em São Paulo. 

Os protetores com cor de base garantem alta cobertura e efeito de base como uma maquiagem. , proporcionando mais uniformidade à aparência da pele. "As várias tonalidades dos produtos existentes hoje no mercado ajudam muito na obtenção de um resultado muito natural em sua aplicação", finaliza André.

Fonte: Universa


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