Atenção para o Aedes aegypti em Campos e em todo o Estado do Rio
A proliferação do mosquito Aedes aegypti deixa em alerta autoridades da área de Saúde em todo o Estado do Rio de Janeiro. Doenças como Chikungunya,DengueeZika já estão sendo notificadas. Em Campos, mutirões acontecem em nove bairros, com maior número de infestação. Noúltimo Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti—LIRAa, realizado em abril, o índice de infestação predial foi de 3,9%. Em todo o Estado do Rio, a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), informa que foi observado um aumento de 81,5% no número de casos notificados de Dengue, entre os dias 1º de janeiro e 24 de abril de 2022, em relação ao mesmo período de 2021.
De janeiro ao dia 4 de maio deste ano, quatro campistas testaram positivo para Chikungunya e 14 para Dengue. No mesmo período do ano passado, nenhuma notificação chegou à Vigilância Epidemiológica Municipal.
Na guerra contra o mosquito, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) dispõe no momento de 205 agentes de Combate às Endemias (ACE) em visita domiciliar, 29 Supervisores de Campo, sete supervisores Gerais e 10 ACE’s da equipe de Pendência, além de 42 ACE’s na equipe de Ponto Estratégico. Também estão sendo realizados mutirões de limpeza e combate ao mosquito uma vez por semana, e bloqueio aeroespacial com bomba costal. Quanto aos mutirões, eles são desenvolvidos nos bairros com maior índice de infestação.
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em abril, apontou índice de infestação predial de 3,9%. O LIRAa apontou, ainda, que 80% dos focos foram encontrados no espaço intradomiciliar, ou seja, nos quintais de residências habitadas.
Na quinta-feira (5), o abandono dos chafarizes da avenida Pelinca. Despertou a preocupação de moradores, comerciantes e de quem passa pelo local, devido ao acúmulo de lixo e de água, que pode proporcionar um ambiente favorável à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Nesta sexta-feira (6), o espaço passou por limpeza.
Orientação - Em caso de suspeita da doença, a população deve procurar assistência médica no Centro de Tratamento da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto, que funciona anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC), das8h às 17h.
Números - No Estado do Rio, enquanto nos primeiros quatro meses de 2022 foram registrados 2.153 casos de Dengue, no mesmo período de 2021 foram 1.186. Houve aumento de casos notificados na capital e nas regiões Metropolitana I, Norte, Noroeste, Serrana, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande. Na capital e no Noroeste os municípios estão sendo monitorados.
A SES lembra sobre a importância da prevenção. Evitar água parada é uma das principais medidas.
Fonte: Folha 1
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