No triunfo de Diniz e Dorival Júnior, o "renascer" dos técnicos brasileiros


No duelo entre cariocas e mineiros por vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, melhor para os times mais valiosos, mais bem treinados e que hoje jogam um melhor futebol.


Fluminense e Flamengo bateram, respectivamente, a Cruzeiro e Atlético-MG, em duas excelentes partidas, com Mineirão e Maracanã lotados e times jogando no limite de suas capacidades.

Por certo alguém irá dizer que o Cruzeiro de Paulo Pezzolano, líder da Série B, é só um time bem ajustado entre a necessidade competitiva e a disposição de quem luta por um lugar ao sol.

Ou que o Atlético-MG de Antônio Mohamed, atual campeão do torneio, não atravessa bom momento e sentiu a pressão imposta por mais de 62 mil ensandecidos rubro-negros no Maracanã.

Nada disso – ou tudo isso

Na verdade, as vitórias que classificaram Fluminense e Flamengo, são também feitos particulares de dois treinadores brasileiros, representantes de uma classe exageradamente desvalorizada nos últimos anos.

Cada qual a seu estilo, Fernando Diniz e Dorival Júnior fizeram de seus times conjuntos harmoniosos e competitivos, bonitos de ver jogar e capazes de fazer sonhar com grandes conquistas.

E, detalhe: sem tempo para treinamentos.

Dorival, por exemplo, renovou a qualidade ofensiva e fez crescer a intensidade na marcação do Flamengo, mesmo com perdas significativas, como as de Bruno Henrique, Andreas e William Arão - é realmente de tirar o chapéu!

E a atuação de Pedro nessa vitória de 2 a 0 sobre um Atlético-MG inoperante e inofensivo, é o melhor exemplo – e não por ela, em si, mas por estar atrelada à movimentação de Gabriel Barbosa.

Defendo, aliás, que a única "herança" deixada por Paulo Sousa foi a experiência de retirar o artilheiro rubro-negro da área, dando a ele mais participação no jogo e a Pedro toda a pequena área.

Tem dado certo e gerado expectativas cada vez mais positivas.

O Fluminense jogou muito bem nos dois jogos contra o Cruzeiro, vencendo por 5 a 1 no acumulado e consagrando um Diniz mais competitivo.

E o Flamengo de Dorval, em fase de remontagem, venceu o duelo de 180 minutos com o Galo por 3 a 2, com atuação insofismável no jogo de volta.

Tenho certeza de que Fernando Diniz e Dorival Júnior colocaram sorriso de satisfação na face de todos os treinadores brasileiros...

Fonte: Extra

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