Campos é o quarto colocado no ranking de golpes no estado do Rio


O número de registros de estelionato no estado do Rio chegou, entre janeiro e julho de 2022, ao topo da série histórica, iniciada em 2003. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgados nesta quarta-feira (24), foram 72.457 ocorrências nos primeiros sete meses do ano — o equivalente a 14 casos por hora, em média. O índice, até julho, já superou os 71.145 golpes registrados em todo o ano passado e é 107% maior do que os crimes que chegaram às delegacias entre janeiro e julho de 2021. Os casos, porém, não são distribuídos homogeneamente pelo estado.


Das 137 Circunscrições Integradas de Segurança Pública (Cisps) — divisão territorial equivalente à área de atuação de uma delegacia distrital —, 26 concentram metade (50,3%) das ocorrências de estelionato no estado do Rio. No topo da lista está a Cisp 16, área da Barra da Tijuca. De janeiro a julho deste ano, foram 2.835 casos registrados, aumento de 85% em relação ao mesmo período de 2021.

Veja as dez áreas que tiveram mais registros de estelionato de janeiro a julho deste ano:

Barra da Tijuca – 2.835 registros
Campo Grande – 2.644 registros
Taquara – 2.621 registros
Campos dos Goytacazes – 1.607 registros
Belford Roxo – 1.594 registros
Tijuca – 1.467 registros
Catete – 1.416 registros
Recreio dos Bandeirantes – 1.404 registros
Bangu – 1.365 registros
Ilha do Governador – 1.282 registros

No outro extremo da lista, quatro Cisps tiveram, na média, dois registros ou menos de estelionato por mês em 2022: Rio das Flores (14 ocorrências), Trajano de Moraes (14), Laje do Muriaé (12) e São Sebastião do Alto (10 casos). Mesmo assim, todas essas áreas tiveram aumento nos casos de golpe entre janeiro e julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021.

Em apenas quatro das 137 Cisps houve queda nos registros de estelionato entre janeiro e julho deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado: as áreas da 1ª DP (Praça Mauá), 64ª DP (São João de Meriti), 137ª DP (Miracema) e 130ª DP (Quissamã). As Cisps onde mais aumentou o número de ocorrências foram a 109, em Sapucaia (6 para 29 casos) e a 54, em Belford Roxo (351 para 1.594 casos).


Fonte: Jornal Extra

 

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