Covid: nova subvariante da Ômicron nos EUA, Reino Unido e Brasil
Uma nova subvariante da Ômicron está se espalhando nos Estados Unidos e no Reino Unido. O último documento informativo sobre as variantes da Covid-19 publicado pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) apontou que, durante a semana que começou em 14 de agosto, BA.4.6 encontrada em 3,3% das amostras positivas para coronavírus na região. Desde então, sua incidência cresceu passa a representar cerca de 9% dos casos sequenciados.
Da mesma forma, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, BA.4.6 agora responde por mais de 9% dos casos recentes nos EUA. A variante também foi identificada em vários outros países ao redor do mundo.
O relatório da UKHSA informa a presença da sublinhagem em outros países, dentre eles o Brasil: até o momento, foram 76 casos sequenciados e relatados na plataforma GISAID — que fornece acesso aberto a dados genômicos dos vírus influenza e do coronavírus.
Identificada como BA.4.6, a sublinhagem possui a mutação R346T, que está associada à evasão imunológica , o que significa que ajuda o vírus a escapar de anticorpos adquiridos por vacinação e infecção anterior. A amostra mais antiga no GISAID é de um genoma sequenciado na Espanha, que tem data de coleta em 25 de abril 2022. Até agora, são mais de 15 mil casos em pelo menos 70 países.
A BA.4.6 é descendente da variante BA.4 da Ômicron, que foi detectada pela primeira vez em janeiro de 2022 na África do Sul e desde então se espalhou pelo mundo ao lado da variante BA.5. Não está totalmente claro como BA.4.6 surgiu, mas é possível que seja uma variante recombinante. A recombinação acontece quando duas variantes diferentes do coronavírus infectam a mesma pessoa, ao mesmo tempo.
As infecções por Ômicron geralmente causam doenças menos graves e provocam menos mortes se comparadas com as variantes anteriores. Espera-se que isso se aplique à BA.4.6 também. Até o momento, ainda não houve relatos de que essa variante esteja causando sintomas mais graves.
Em contrapartida, subvariantes da Ômicron tendem a ser mais transmissíveis do que as variantes anteriores. A BA.4.6 parece ser ainda melhor em evadir o sistema imunológico do que BA.5, a sublinhagem atualmente dominante. Embora essas informações sejam baseadas em um estudo ainda não revisado por pares, outros dados emergentes apoiam este entendimento.
A Universidade de Oxford relatou que as pessoas que receberam três doses da vacina da Pfizer contra a cepa original da Covid produzem menos anticorpos em resposta a BA.4.6 do que a BA.4 ou BA.5. Isso sugere que os imunizantes podem ser menos eficazes contra a nova sublinhagem.
Fonte: Extra
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