Vídeo- Operação com 23 presos em São Francisco


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) deflagrou, nesta quarta-feira (21/12), em conjunto com as Polícias Civil e Militar, a ''Operação Loop', que resultou em 23 presos, apreensão de 360 papelotes de cocaína, 86 buchas de maconha, 200 pedras de crack, R$ 3.453,60 em espécie, 2 revólveres calibre 38, 5 pistolas calibre 9mm, 335 munições do mesmo calibre, uma submetralhadora, 4 munições calibre 32, 3 carregadores de pistola, 20 celulares, um rádio de comunicação, uma balança de precisão, 2 pés de maconha e duas câmeras de monitoramento utilizadas pelo tráfico.     SIGA O INSTAGRAM DO BLOG

O objetivo é cumprir 25 mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão expedidos pelo Juízo de São Francisco de Itabapoana. O objetivo é concluir uma extensa investigação sobre a prática de crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, extorsão e tortura, ocorridos no município. A ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

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As investigações tiveram início após o forte aumento de registros de criminalidade violenta no município nos últimos meses. De acordo com a apuração, o grupo criminoso investigado, cuja liderança se encontra presa por outros processos, implementa o domínio territorial na cidade, com a prática de homicídios, com indicativos de execução, de pessoas com ou sem envolvimento com o crime, inclusive crianças. Também foi apurada a prática de tortura contra uma moradora e cobrança de valores a comerciantes e motoristas de transporte público, com ameaças a moradores e empresários. Os atos são praticados com uso de extrema violência e são também voltados para a eliminação de rivais e com o enfrentamento das forças policiais.

Os mandados foram cumpridos em diversas localidades do município de São Francisco do Itabapoana, tais como Barra do Itabapoana, Rua da Jaca, Rua do Dil, centro da cidade e Ilha dos Mineiros e nas celas dos presídios Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, e Lemos de Brito, em Benfica, onde estão alguns dos investigados que emitiam ordens para as atividades do grupo criminoso.

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