Dismorfia corporal: saiba como identificar o transtorno
A insatisfação com o próprio corpo e com a aparência é algo muito comum, porém quando esse sentimento é excessivo e prejudica a saúde e o bem-estar, pode ser sintoma de uma doença psicológica: a dismorfia corporal.
A condição, que atinge 2% da população mundial, cerca de 4,1 milhões no Brasil, caracteriza-se pela preocupação extrema com o aspecto físico, que faz o portador enxergar defeitos sutis ou até inexistentes na aparência.
"A
dismorfia corporal é um transtorno psicológico onde existe uma preocupação
muito grande com o corpo. A pessoa se vê com imperfeições e defeitos que ela
não tem", explica Marina Vasconcellos, psicóloga e especialista em
psicodrama terapêutico. "Isso afeta a autoestima e atrapalha todo o
convívio social", pontua.
Por isso, pessoas com dismorfia corporal podem ter uma relação
complicada com o espelho: ou elas evitam ver o próprio reflexo devido à
insatisfação com a aparência, ou passam muito tempo diante dele.
Quais são as causas e os sintomas?
Ainda
não há uma causa exata e específica para a dismorfia corporal, entretanto, de
acordo com a especialista, ela pode surgir em função de
fatores genéticos, familiares, psicológicos e até neuroquímicos,
com a falta de serotonina no organismo. Além disso, também pode estar associada
a outros problemas mentais como o transtorno de ansiedade e a anorexia
nervosa.
Segundo
a especialista, os sintomas da dismorfia
corporal começam a se manifestar, sobretudo, na adolescência,
quando ocorrem mudanças drásticas na aparência, e o indivíduo tem maior
percepção do próprio corpo.
"Nos homens, geralmente, surge uma preocupação com os
órgãos genitais e com a perda de cabelo. E as mulheres se preocupam mais com os
mamilos, com o peso e o rosto", afirma.
Os
sintomas do transtorno ainda incluem:
·
Dificuldade de concentração em outra coisa que não seja o corpo;
·
Percepção distorcida de si mesmo, ou seja, a pessoa pode se
achar muito feia ou até deformada;
·
Realização de procedimentos estéticos ou cirurgias plásticas com
frequência para tentar consertar o defeito que o incomoda;
·
Concentração excessiva em uma ou mais partes do corpo,
principalmente o rosto;
·
Presença de pensamentos obsessivos,
·
Predisposição ao isolamento social.
Diagnóstico e
tratamento
O diagnóstico da dismorfia corporal é realizado a partir da
observação do comportamento do paciente e da forma como ele se relaciona com o
seu corpo. Após ser identificado, o transtorno é tratado por meio de
medicamentos antidepressivos. As sessões de psicoterapia, com psicólogo ou
psiquiatra, também são parte importante do tratamento.
Fonte: Terra
Receba em seu ZAP as principais
notícias do blog do Carlos Jorge. Click no link e fale com a gente:
ACESSE NOSSO INSTAGRAM:
https://www.instagram.com/noticiasdesaofrancisco/
ACESSE NOSSO CANAL: https://www.youtube.com/blogdocarlosjorg
Nenhum comentário
Postar um comentário