Gripe aviária: o que é? Tire dúvidas
Desde o começo do ano, os casos de gripe aviária em mamíferos causam preocupação entre os cientistas, principalmente na Europa. Agora, o Camboja identificou a doença em duas pessoas no país. Isso levou a OMS (Organização Mundial da Saúde) a expressar o temor de uma possível transmissão entre humanos —teoria que já foi derrubada.
A circulação da doença em humanos não costuma ser
comum (entenda abaixo). Geralmente, o impacto costuma ser maior nas aves. Abaixo,
tire seis dúvidas sobre a condição:
Segundo o infectologista Estêvão Urbano, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais e presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, a doença é muito mais comum em aves do que em humanos.
"Isso certamente está relacionado com sua
característica genética", explica o médico. As proteínas da superfície do
vírus não conseguem se ligar adequadamente nas células humanas, o que dificulta
sua transmissão.
"A transmissão entre os humanos é algo ainda muito raro, mas não podemos descartar que ocorra, principalmente se tivermos uma grande proporção de infectados na população —o que ainda não aconteceu", explica Urbano.
- Tosse
- Secreção
- Febre
- Dor no corpo e na cabeça
- Falta de ar
- Em casos graves, pode causar pneumonia e
levar à morte.
De acordo com a OMS, 457 dos 868 casos de infecção
em humanos conhecidos mundialmente, de janeiro de 2003 a novembro de 2022,
terminaram em morte.
"Essas infecções pelo vírus H5N1, quando
acometem humanos, costumam ser muito graves. Temos uma taxa de mortalidade
alta." Estêvão Urbano, infectologista
O infectologista Filipe Piastrelli, do Hospital
Alemão Oswaldo Cruz (SP), explica que a maior preocupação é que o vírus sofra
mutações que facilitem a transmissão entre os humanos. Por isso, a gripe
aviária é monitorada pelos órgãos de saúde pública.
"Apesar disso, tanto a OMS quanto o CDC [Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA] consideram que, neste momento, com as informações disponíveis, o potencial para uma pandemia ainda é baixo, mas demanda cuidados." Filipe Piastrelli, infectologista
6. Tem tratamento?
- Envolve suporte clínico com medicações
que ajudam nos sintomas.
- Em casos mais graves, pode envolver
suporte ventilatório.
- Há ainda os antivirais que podem ser
utilizados em alguns casos, embora ainda sem grande consenso entre os
médicos.
Fonte: Viva Bem
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