Pré-eclâmpsia: um risco silencioso na gestação
A pré-eclâmpsia é uma das complicações mais preocupantes da gestação, podendo evoluir para eclâmpsia e representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. A médica ginecologista e obstetra Iara Ourofino atua na Maternidade Lilia Neves, integrante do Grupo IMNE. Ela explica que a condição é caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gravidez ou logo após o parto, resultado de um defeito na implantação da placenta. Esse problema desencadeia uma série de processos inflamatórios, afetando o funcionamento do organismo materno e podendo comprometer o desenvolvimento fetal.VEJA MAIS AQUI
Segundo a especialista, a pré-eclâmpsia costuma surgir a partir da 20ª semana de gestação. “Para a mãe, a principal manifestação é a hipertensão arterial. Já para o feto, pode haver restrição de crescimento, o que, em casos mais graves, pode levar à antecipação do parto. O procedimento pode ser realizado por via vaginal ou cesariana, dependendo do histórico da paciente e da gravidade do caso. Exemplos extremos, como o da cantora Lexa, chamam a atenção para a prematuridade associada à condição, mas há casos em que o parto ocorre dentro do tempo gestacional esperado”, explica a médica.
Fonte: J3 NEWS
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