Ai, que saudade!!!! Centenário de Mario Lago

“Ai, meu Deus, que saudade da Amélia
Aquilo sim é que era mulher...”
   Quem não se lembra, com saudade, deste refrão? Saudade da Amélia, “mulher de verdade”, da Amélia, símbolo de mulher submissa, resignada, dedicada às tarefas domésticas e encantada, até mesmo, com seus dissabores?
E o 26 de novembro é dia de outra saudade: saudade do “pai” dessa saudade da Amélia, o grande Mário Lago, centenário, eterno em nossa memória e na produção artística e literária de nosso chão auriverde.
Os Correios lançam selo em homenagem ao centenário de seu nascimento, no Rio de Janeiro, aos 26 de novembro de 1911, na Lapa, berço da boemia carioca. Trezentos mil exemplares foram impressos pela Casa da Moeda do Brasil.
Tricolor, marxista por convicção, advogado por formação, a maior parte de sua vida foi dedicada ao Mário ator, roteirista, radialista, letrista, poeta. Morreu aos 90 anos, em maio de 2002. Dizia: "Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo. Nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra". Não precisa fugir, Mário. O tempo passa sem perseguir você. Porque ele passa, você fica.

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