Barracas são fiscalizadas em Gargaú enquanto a Lagoa do Salgadinho continua “alimentada” por esgoto



Trailers e barracas instalados em faixa arenosa da praia de Gargaú, foram alvo de ação de fiscalização, na manhã deste sábado (12/09), por agentes da Secretaria de Meio Ambiente de São Francisco de Itabapoana (Semasfi), Ministério Público Estadual (MP/RJ) e 3ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) do Desengano. A ocupação irregular configura crime ambiental.
Os proprietários dos estabelecimentos foram conduzidos à 147ª Delegacia Legal e responderão por crime ambiental na forma do artigo 60 da Lei 9.605/98. Além do ilícito ambiental, os infratores terão até 15 dias para desinstalação das estruturas montadas irregularmente na faixa de areia, sob pena de demolição e crime de desobediência.
Em tempos de crise no país, acentuando ainda mais em um Município pobre sem oportunidade de trabalho e renda, a ação desencadeada pelo governo municipal vem de encontro as famílias que tiram o seu sustento honestamente da venda de seus produtos.
Enquanto as barraquinhas dos humildes e pequenos comerciantes da bela, pacata e querida Gargaú estão com seus dias contados; com dias contados também está a Lagoa do Salgadinho, no coração da cidade, não por culpa das “perigosas barraquinhas”, mas por lá, no centro da cidade, o ESGOTO SEM QUALQUER TRATAMENTO é jogado em um espaço que..., podemos chamar de lagoa ?.
Em tempo, uma comissão de pequenos comerciantes irá tentar uma audiência com o Prefeito Pedrinho Cherene para que uma solução, que fique entre o razoável para o Meio Ambiente e permita a atividade comercial na Praia de Gargaú, seja encontrada. Desejos que esse entendimento aconteça e que, o esgoto jogado na Lagoa do Salgadinho possa ter um destino ecologicamente correto.  
 Ainda sobre Gargaú, oportuno que nesse encontro  o prefeito possa apresentar aos barraqueiros um Projeto de revitalização para a área, semelhante a visinha Praia de Santa Clara.


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