Quem tem diploma universitário ganha duas vezes mais no Brasil
São Paulo, setembro de 2016 –
Para quem está cursando o ensino superior, uma boa notícia: o relatório de 2016
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou o
impacto da educação superior no mercado de trabalho do Brasil. De acordo com o
documento, um trabalhador que fez graduação ganha mais do que o dobro do que
aqueles que estudaram até o Ensino Médio.
A diferença é ainda mais
gritante quando se fala em níveis acadêmicos mais elevados. Segundo a OCDE, os
trabalhadores que têm mestrado ou doutorado chegam a ganhar salários mais de
quatro vezes maiores do que as as pessoas que têm até o Ensino Médio.
Os dados do relatório mostram o
quanto o mercado de trabalho brasileiro valoriza a educação. De acordo com
especialistas do Quero Bolsa, site que oferece bolsas de estudos em mais de 700
faculdades de todo o país, isso se deve à baixa escolaridade média da população
brasileira. Quanto menos pessoas qualificadas há no mercado, mais difícil é
encontrá-las. Por isso, os empregadores preferem pagar salários mais altos para
não correr o risco de perdê-las para a empresa concorrente com uma simples
oferta de aumento de salário.
De acordo com a OCDE, a cada
100 brasileiros adultos, apenas 14 chegaram ao Ensino Superior. Isso é muito
pouco comparado à média dos 46 países analisados, que é de 35 a cada 100 adultos.
Com esse índice, o Brasil fica atrás de países da América Latina como Chile
(21%), Colômbia (22%), Costa Rica (23%) e México (16%).
Apesar de a população
brasileira ainda ter um longo caminho a avançar com relação ao acesso ao Ensino
Superior, o relatório destaca que já existe uma tendência de evolução. Entre as
pessoas com 25 a 34 anos, 16% chegaram ao Ensino Superior, enquanto que entre a
geração mais velha, de 55 a 64 anos, apenas 11% alcançaram esse nível de
graduação acadêmica. Ou seja, quanto mais jovem a geração, maior a porcentagem
que chega à faculdade.
O relatório também mostra que o
Brasil forma poucas pessoas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e
matemática. Enquanto na média dos países da OCDE 22% dos estudantes de
graduação fazem cursos nessas áreas do conhecimento, no Brasil são apenas 14%.
Para quem tem dificuldades de acesso ao ensino
superior por questões financeiras, o Quero Bolsa oferece bolsas de até 75% para
cursos de graduação e pós graduação em faculdades de todo o Brasil. Basta
acessar o site, fazer a pré-matrícula e garantir o desconto, válido até o final
do curso.
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