Bom Jesus do Norte “Agosto Dourado” incentiva a amamentação

Bom Jesus do Norte comemora o “Agosto Dourado” com palestra para gestantes e lactantes, no PSF do Bairro Silvana. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira(31) com a presença da  nutricionista,  Aldanir Souza Borges,  que  palestrou sobre a importância da amamentação, principalmente nos primeiros anos de vida do bebê. Assuntos relacionados ao comportamento da criança e a alimentação ideal foram abordados em uma palestra bem interativa com muitas dúvidas  das participantes.
Aldanir destaca que o leite, além de alimentar reforça a imunidade da criança. “O leite materno é muito superior a qualquer alimento industrializado, sendo o alimento mais completo para promover o crescimento e desenvolvimento infantil. Crianças amamentadas também estão mais protegidas contra doenças infecciosas”,  destaca a experiente nutricionista.
 A Secretária Municipal de Saúde, Marcia Alessandra Silva Azevedo, esteve presente ao evento e informou que o estimulo a amamentação e o cuidado com o recém- nascido tem sido trabalhado intensamente com as gestantes, através de palestras e orientações nas unidades de PSF.  
A campanha “Agosto Dourado” foi instituído este ano através da  Lei Nº 13.435, de 12 de abril de 2017, e tem como principal objetivo promover ações que possam criar a conscientização sobre a importância do aleitamento materno. O leite materno é tão valioso quanto o ouro, por isso a cor dourada para  simbolizar a campanha.
Estatísticas sobre amamentação:
Dados do Ministério da Saúde apontam que a estratégia de maior impacto contra a mortalidade infantil é a amamentação que salva cerca de 13% das crianças menores de 5 anos em todo o mundo por causas previníveis. O estimulo da amamentação exclusiva salva nada mais que 6 milhões de crianças por ano.
A mortalidade de crianças menores de cinco anos no Brasil caiu 80%, passando de 66 para 12,9 para cada mil nascidos vivos entre 1990 e 2014. Um dos responsáveis por essa queda é o aleitamento materno. No Brasil, 41% das mães já mantêm a amamentação exclusiva até os primeiros seis meses de vida do bebê, dobro das taxas registradas nos Estados Unidos, Reino Unido e China.


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