Em São Francisco: Permissões para táxi foram cassadas

Eduardo Dias, diretor da Emtransf. (Foto site da Prefeitura)

A “mercado” de permissões de serviço de táxi  em São Francisco de Itabapoana é visível e beneficia, infelizmente, apenas os   permissionários que desfrutam de descontos na hora da compra de um novo veículo. O mais prejudicado é o cidadão sanfranciscano que não conta com um transporte regular de passageiros, e muito menos com um táxi para se deslocar, pois o que mais se vê pelas ruas da cidade são veículos caracterizados como táxi, mas que não exercem a função exigida.

Esta semana o blog tomou conhecimento sobre a cassação, pela Empresa Municipal de Transito-Emtransfi-,  de oito permissões de serviços de táxi. A notificação aos permissionários para regularização da situação dos veículos foi publicada em Diário Oficial e, segundo a Emtransf, nenhum  dos convocados compareceu ao chamado.

Louvável a iniciativa da Empresa Municipal de Trânsito, que pela primeira vez, percebo que está pensando no usuário, diferentemente de outras gestões. Não é preciso ser especialista no assunto para perceber que não são apenas oito irregulares, dezenas de permissionários não cumprem as regras estabelecidas, por isso acredito que a Emtransfi terá muito trabalho pela frente e certamente outras permissões serão cassadas.  

Para que o cidadão sanfranciscano tenha uma ideia do tamanho do problema, são dezenas e mais dezenas de pontos de táxi espalhados pelo município, mas que não existem táxi nesses pontos para atender ao cidadão. Deixo aqui um desafio para usuário encontrar, por exemplo, um táxi disponível no Ponto Autorizado no centro da cidade, em volta redonda, em Bom Jardim ou até mesmo em Ponto de Cacimbas, localidade que conta com um hospital, porém nenhum táxi a serviço da população. Assim como essas localidades citadas, dezenas de outras espalhadas pelo município, também, contam com Pontos e permissionários, mas que não cumprem o que determina as outorgas.

Em tempo, vale destacar que a cidade já tem permissões demais, por isso não justifica possíveis futuras outorgas. Seguimos acompanhando ações sobre o assunto.