Porto do Açu: previsão de gerar 1.500 postos de trabalho com novo terminal
As previsões voltam a ser otimistas
quanto ao Complexo Logístico Porto do Açu, no litoral de São João da Barra
(SJB). Na última quinta-feira (14), foi realizada audiência pública para
instalação do Terminal de Regaseificação e, durante o evento, representantes a
Prumo Logística – que administra o porto -, apresentou a autoridades e
população, um balanço geral do que há no projeto, desde a contextualização do
cenário do gás natural no Brasil, até questões de aspectos técnicos, social,
ambiental até a geração de emprego e oportunidades.
Representantes da Gás Natural Açu
(GNA) – uma subsidiária da Prumo – também participaram da audiência,
promovida pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), com apoio do
Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O gerente de Meio Ambiente da GNA,
João Teixeira, explicou que o Terminal de Regaseificação do Açu terá
instalações e equipamentos para receber, armazenar e regaseificar gás natural
liquefeito (GNL). “Ele também será capaz de movimentar gás liquefeito de
petróleo (GLP) e produtos como derivados de petróleo”, completou.
Serão três fases de implantação do
terminal, com a primeira sendo executada a partir de janeiro de 2018 e a
conclusão total do projeto, em julho de 2024. O investimento total vai ser de
cerca de R$ 3,5 bilhões, com previsão de gerar, em média, 1.500 postos de
trabalho em cada fase.
“A demanda por gás natural no Brasil
vem crescendo continuamente. Com isso, o volume importado pelo país vem
aumentando na mesma proporção. O Terminal de Regaseificação do Açu irá suprir
essa demanda, atendendo ao mercado nacional”, complementou João.
O diretor da CPEA, empresa que fez o
EIA/Rima, Sérgio Pompeo, e o presidente do Ceca, Maurício Couto, também
compareceram à audiência.
As principais conclusões do EIA/Rima
indicam que as obras e operação do terminal não devem afetar de modo
significativo o ambiente em que o empreendimento se insere, promovendo a
ampliação da atividade portuária, retroportuária e industrial de forma
planejada e ambientalmente sustentável.
Com o encerramento da audiência
pública, a população terá um prazo de dez dias para realização de perguntas,
protocolo de documentos, sugestões e críticas, que serão considerados para elaboração
do parecer final a respeito da emissão da Licença Prévia para o empreendimento.
O vice-prefeito Alexandre Rosa,
secretários municipais, vereadores, empresários, pescadores, representantes de
ONGs e pessoas da comunidade, também participaram da audiência.
Fonte:O Diário
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