Radialista assassinado em São João da Barra: Acusados vão a júri popular.
Os acusados pelo
assassinato do radialista Renato Machado, em 8 de janeiro de 2013, vão a júri
popular. A data não está definida, mas a sentença de pronúncia já está
publicada no Diário da Justiça. O rito do júri é composto de duas fases. A
primeira, que funciona como a análise da admissibilidade da acusação, foi
encerrada e o juiz da comarca entendeu que havia prova da materialidade do
crime e indícios de que as pessoas mencionadas foram autores dos delitos.
Gilmar Barreiras Ramos Junior, conhecido como “Cachaça”, é acusado de ser o
executor. João Roberto da Silva, o “João Pampinha”, foi indiciado como
intermediário, enquanto Eloy Barcelos de Almeida Lopes é apontado como mandante
do crime. Agora, tendo em vista o juízo de admissibilidade, os réus serão
julgados por sete pessoas do povo, o júri popular.
Segundo um advogado consultado pelo
blog, em caso de condenação pelo júri, os réus Eloy e João Pampinha podem ter
pena de 12 a 30 anos de prisão. Já o terceiro réu, Gilmar “Cachaça”, tendo em
vista que foi acusado pode dois crimes, pode ter punição de até 50 anos. O
advogado observou, ainda, que a defesa pode recorrer quanto à sentença de
pronúncia, o que, no mínimo adiaria o júri.
O assassinato do radialista Renato
Machado foi amplamente divulgado na mídia local e nacional, sendo reproduzido
até no exterior. Renato foi executado na frente da esposa e de uma sobrinha na
noite de 08 de janeiro de 2013. Ele foi surpreendido no momento em que eles
chegavam de uma festa à sua residência, próximo ao estúdio da rádio comunitária
Barra FM, em SJB, da qual Renato era presidente. Baleado, ele ainda foi
encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu.
Os três acusados do crime, atualmente,
estão em liberdade. Fonte: Blog do Arnaldo Netto
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