Luxo na mochila: álcool e máscara


Muitos estudantes estão há quase dois anos longe das escolas. Mas, chegou a hora de voltar e pais e alunos ainda têm muitas dúvidas sobre como agir quando alguém da família apresentar sintomas de Covid. Levar álcool em gel e máscara são os novos luxos na mochila.
A Sociedade Brasileira de Pediatria tem outras dicas. Uma delas é que pais e toda a equipe da escola precisam estar entrosados e atentos. Todas as medidas para evitar o contágio dependem desta colaboração e da orientação correta sobre como agir em cada caso. Por exemplo, em caso de um pai, mãe ou irmão estarem positivos numa mesma família, essa criança, se não conseguiu fazer o isolamento desse caso confirmado, deve ser considerada também infectada e ser afastada pelo período de 10 dias.
Se a criança estiver resfriada, com dor de garganta, dor de cabeça, narizinho escorrendo ou febre é preciso ficar em casa. Ainda explica que o teste é no quinto dia. Caso esteja negativo, pode voltar para a escola um ou dois dias depois, se estiver sem sintomas.
Doenças crônicas, como asma, diabetes, doenças cardíacas, a princípio não são contraindicações para a volta às aulas. Porém, cada caso deve ser particularizado.
Vacinação — No caso da vacinação das crianças de 5 a 11 anos, o pediatra de Campos, Francisco Oliveira, Chicão, afirmou que é totalmente favorável à Ciência. “A gente segue uma linha que é a científica. Todas as universidades, todos os chefes das pediatrias dos hospitais universitários, a Sociedade Brasileira de Pediatria, a Sociedade Brasileira de Imunologia recomendam que se dê a vacina. Porque é muito fake que está nisso também, fora muita política. Eu sou a favor, como pediatra e como pessoa que acompanha as decisões científicas”, disse ele.
O infectologista, Nélio Artiles, explica que este é um momento de usar o bom senso e a sabedoria de reconhecer o que diz a Ciência. Ele explica que não há medicação ainda que possa aumentar as defesas ou impedir a infecção do SARSCoV 2.
“Ninguém questiona o mal que faz os refrigerantes, os fandangos, biscoitos a longo prazo, mas querem questionar vacinas de alta tecnologia como RNAm que já existem há mais de 30 anos, sendo seguras e eficazes. Registros de efeitos adversos graves são raros e precisam ser bem apurados, já que outras causas devem ser consideradas e, mesmo assim, extremamente raras”, destaca.

Fonte: Folha 1 

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