Dengue: Fique atento aos sintomas


Febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas articulações, músculos e cansaço. Ao apresentar esses sintomas, que são os mais comuns de dengue, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente. A orientação é do médico Luiz José de Souza, diretor do Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto, que funciona anexo ao Hospital Plantadores de Cana (HPC).

Segundo ele, a pessoa também pode sentir náusea, falta de apetite, dor abdominal, diarreia e apresentar manchas avermelhadas na pele.

Luiz José lembra que o atendimento no Centro da Dengue é por livre demanda, não precisando de agendamento. “Por enquanto, o órgão não funciona nos finais de semana, mas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Se a pessoa precisar de atendimento no sábado e domingo, ela pode se deslocar a uma Unidade Pré-Hospitalar (UPH) que atende 24h”, afirmou.

Como os sintomas da dengue se confundem com os de outras doenças, Luiz José disse que os médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) não devem descartar a possibilidade de a pessoa estar com dengue. “Se o paciente apresentar algum sintoma, por exemplo, como dor de garganta e a mesma estiver inflamada, a chance de ser dengue é quase zero. Geralmente, a dor atrás dos olhos é o que leva a suspeita da doença”, explicou o médico, ressaltando que os sintomas podem durar de três a oito dias e levar, em média, uma semana para melhorar.

“A hidratação oral é fundamental para tratar a doença e no Centro da Dengue ela é iniciada tão logo os primeiros sintomas são detectados”, acrescentou Luiz José. Em 2022, o município registrou 211 casos de dengue. Já neste ano, entre os meses de janeiro e fevereiro, foram confirmados 247 casos, com um óbito. Não houve registro de zika e chikungunya.

William Ribeiro Gusmão, 42 anos, e Ismailza Machado da Silva Crespo, 57 anos, já contraíram dengue e chikungunya, respectivamente. William contou que precisou ficar dois dias internado porque as plaquetas no sangue caíram. “A dor, principalmente atrás dos olhos, é terrível. Parecia que meus olhos iam saltar para fora”.

Já Ismailza ainda sente dores nas articulações que, segundo ela, são sequelas da chikungunya. “Além de lavar os recipientes com água, fico atenta aos vasos de planta e deixo as garrafas com a boca virada para baixo”, disse ela.


Secom*

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